Desde o início do ano idealizo uma meta literária para este ano, porém como minha leitura é um pouco enrolada devido aos estudos, ainda não tive a oportunidade de organizar todos os livros que já li e que vou ler neste ano, até agora. Então vou iniciar uma série de posts e resenhas sobre livros que li e que leio. Bom, pra começar vou falar de alguns livros que li recentemente, mas que ainda não fiz resenha aqui no blog...
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O Poder dos Quietos é um livro informativo, rico em pesquisas e experiências adquiridas pela própria autora, que se julga introvertida. Sobre o quê? Pessoas tímidas. Não apenas sobre os tímidos, mas sobre as qualidades e o poder que exerce os tímidos e introvertidos no meio social e em "um mundo que não para de falar". Um livro que fala sobre a auto-aceitação e que me identifiquei bastante. Ao lê-lo descobri que eu não devo mudar meu jeito quieto ou como sou, mas que as pessoas extrovertidas devem respeitar o silêncio e a individualidade de quem, às vezes, prefere a solidão. Se você já cansou de ouvir " Deixa de ser anti-social" eu acho que você deve ler.
O Solista é um livro divino. Porque ele narra de forma magnífica uma experiência própria do autor, ou seja, é inspirado em fatos. Nathaniel Ayers é um talentoso músico que, devido a escrisofenia, vive nas ruas. Mas, não por isso deixa de ser feliz e nunca abriu mão de seu amor a música. A partir do momento que o jornalista Steve Lopez o conhece, os dois compartilham de uma amizade verdadeira e inicia uma luta pela recuperação de Nathaniel como músico. Para quem não sabe, existem documentários na internet sobre o caso de Nathaniel, além de uma adaptação para os cinemas com Jamie Foxx e Robert Downey Jr.
Vidas Secas, de Graciliano Ramos, foi um dos livros solicitados para leitura pelo meu colégio. Não tem como não se interessar pelo livro, dado o contexto em que ele foi escrito e a referência ao autor. Vidas Secas foi publicado em 1938, narrado em terceira pessoa, aborda uma família de retirantes do sertão brasileiro, sendo a sua vida sub-humana condicionada diante de problemas sociais como a seca, a pobreza, e a fome, e, consecutivamente, no caleidoscópio de sentimentos e emoções que essa sua condição lhe obriga a viver, ao procurar meios de sobrevivência, criando, assim, uma ligação ainda muito forte com a situação social do Brasil hoje.
Menino de engenho (1932), o romance de estreia de José Lins do Rego, é uma ficção com fortes traços memorialistas sobre a infância e a primeira adolescência do narrador, inspirado no mundo rural do Nordeste. O livro faz parte do "ciclo da cada-de-açúcar", com temáticas do modernismo e regionalismo. Além de remontar aos seus "Verdes anos" o autor preocupou-se em transpor os fatos reais do panorama da época para o plano artístico em uma perspectiva nacionalista, objetivando a modernização e renovação da literatura brasileira, fato esse que se concretizou a partir da Semana de Arte Moderna.
Não imaginava, de maneira alguma, que Stephenie Meyer fosse capaz de desenvolver uma estória tão madura e impressionante como esta. Há quem defenda Crepúsculo, mas não acho que essa saga seja tão boa como dizem, desculpem fãs, mas é uma merda uma saga muito superficial, embora tenha suas características "positivas". A Hospedeira teria cem por cento de perfeição se não fosse seu início entediante, porém não deixa de ser um romance distópico de tirar o fôlego. A forma como Meyer descreve os lugares e os personagens é surreal, uma narrativa simples, porém rica em detalhes, transforma o que poderia ser frustrante em um enredo magnifico.
Juro que quando vi de relance a capa do livro achei que o conteúdo fosse tão frívolo quanto. Mas não foi o que aconteceu. Adorei a estória e os personagens, a forma obscura como a autora, Stacey Jay, recria Romeu e Julieta, trazidos para os dias atuais. Segredos, mistérios e surpresas envolvem este poderoso romance em que o casal mais famoso da literatura mundial tem a chance de contar sua verdadeira história.
O Grande Gatsby é um clássico norte-americano do escritor da Era do Jazz, F. Scott Fitzgerald (1896-1940). Nenhum de seus livros foi capaz de captar o espírito da época como O Grande Gatzby. Entre a música e a vida extravagante da década de 1920, a saga de Jay Gatsby, o personagem milionário e apaixonado, reproduz uma ideia comum a toda a sua obra: o sonho americano, mais que uma realização, pode ser frustrante. Gostei bastante do livro e a obra está ganhando uma nova adaptação para os cinemas, com Leonardo DiCaprio que tem estreia prevista para 7 de junho e, claro, vai ter resenha aqui no blog.
Enfim, fiquem de olho nas próximas resenhas do Meta Literária, já vou avisando que ainda tem bastante livros para resenhar. O que acharam? Até o próximo post. =D
5 comentários:
e eu nao li, nem 100 paginas da trilogia do 50 tons de cinza, kkkk parabens!
http://principecaioandre.blogspot.com/
adorei seu blog...ja seguindo
http://blogsabrinasecret.blogspot.com.br/2013/05/tliss-perfect.html
AMEI "O SOLISTA"
http://girl-ofstyle.blogspot.com.br/
Hahaha. Acho tem livros mais interessantes do que 50 tons de cinza...
Até que enfim vejo alguém que também conseguiu passar pelo começo chatíssimo de "A Hospedeira" pra dizer o quanto é bom! A maioria das pessoas pára no começo... Inclusive Bárbara hasuhsau
Curti o post! :)
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