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domingo, 21 de julho de 2013

Amsterdã Blues

Amsterdã Blues, obra que marca o início da carreira do holandês Arnon Grunberg como escritor, é traduzido diretamente do holandês, tornou-se imediatamente um best-seller com a venda de 70 mil exemplares na Holanda, em 1994, quando o autor tinha apenas 22 anos.
Com narrativa ágil e linguagem contemporânea, Amsterdam Blues é uma novela picaresca em que situações trágicas são retratadas com humor. O protagonista Arnon Grunberg – que tem o mesmo nome do autor – é um jovem de origem judaica que passa seus dias em bares, gasta suas economias com prostitutas e tem de lidar com seu primeiro amor e, ao mesmo tempo, com o pai doente que, preso a uma cadeira de rodas, insulta a enfermeira.
A partir da metade desta história com tantos elementos autobiográficos, contada pelo seu autor em bares e em cartas para amigos, antes de ser publicada, esperamos que Arnon se emende, tenha algum tipo de alegria e siga adiante com a vida. Em vez disso, ele permanece ensimesmado do começo ao fim, criando um retrato estático de uma Amsterdã anônima.
 

Amsterdã Blues foi um livro que me interessei unicamente pelo título, que traz consigo o nome de uma cidade maravilhosa, e que eu sonho com o dia em que poderei conhecê-la. E assim, sem ler sinopse nem nada, eu iniciei uma leitura conturbada e um tanto frustrante e, com um pouco de esforço, consegui chegar às últimas páginas para dizer que foi uma experiência decepcionante.

O livro tem algumas características que me agradaram, portanto não foi todo decepção, mas a questão é que o autor apela bastante por uma linguagem xucra, um tanto trágica e cínica. Eu gosto de literatura  tragicômica, não dá para negar, mas, com exceção de algumas partes, o livro tornou-se um tanto parado, chato, e que interferiu bastante no enredo.

Arnon Grunberg é autor/personagem e conta em seu livro as mais absurdas experiências de sua juventude, desde sua frustrada infância com sua família judaica à conturbada e badalada maioridade. O personagem, expulso da escola, procura satisfazer a sua pacata vida se aventurado pelas noites de uma Amsterdã anônima. A sua situação não muda quase nada, do começo ao fim da história, permanecendo sempre na mesmice de uma vida trágica e pitoresca, dando à Amsterdã um caráter estático e desprezível.

Para você que sempre aguarda um final feliz e gosta de se surpreender com uma história, Amsterdã Blues não é uma obra nem de longe indicada, pois não se encaixa nessas características. Pelo contrário, é um livro que não procura atender às expectativas do leitor, que faz piada com a tragédia, e que, concomitantemente, nos deixa um novo significado para a maioridade e o amadurecimento.




domingo, 14 de julho de 2013

Rir

Solta aquela tua risada
Que é capaz de modificar todas coisas
Engole esse choro
Que não muda nada

Ri dessa circunstância "contrária"
E lembra-te que ela é concreta
Que contrário és Tu
Que contraria tudo
Que contraria o mundo.

Tá vendo ali?
A felicidade não existe!
Sorri apenas, pois a vida é curta
Mas vai devagar, pois a perna encurta 
Mentira tem perna curta.

Pois, então, acorda pr'essa realidade
Realiza depressa essa verdade
Do que queres, do que podes  o que conseguires!

Ri feito um louco
Ri para o nada
Deixa rirem de tu
Deixa rirem sem tu
Ri feito um porco
O efeito é pouco
Mas não deixa de rir 
Não deixes de repartir.


Recordes, mas não se lembre
Do que te faz mal 
Ou o mal quem faz é ti a ti mesmo?
O mesmo problema é o semblante
Oras, faz um implante!
Te apaixona pela vida
Dança da chuva na avenida
Nessa corrida vale descansar
Às vezes até apelar 
Mas vai devagar!

Sorria pra enxergar as flores do caminho
Sorria e pisa bem no espinho
Sorri, que faz bem pro coração
Ri até secar o pulmão
Daquelas lágrimas tolas
Que te fizeram rolar
Por aquilo
Que já nem queres lembrar

– Hahaha!

Vou viver, digo: rir,
até não mais aguentar.


(Matheus Marques)
Essa é uma das poesias que mais gosto do meu colega de sala, Matheus. O que acharam?

domingo, 30 de junho de 2013

4 de Julho


Oi gente?! Como vocês passaram de feriado? Eu sei, eu sei... Faz tempo que não tem resenha né?! Mas felizmente vim falar de um livro que gostei bastante e que, na verdade, já esperava muito dele. Trata-se de 4 de Julho, o mais aclamado livro do autor norte-americano de suspenses policiais, James Patterson. 

Lindsay Boxer é uma policial exemplar. Chefe do Departamento de Homicídios da Polícia de São Francisco, a tenente recebeu várias medalhas e menções honrosas durante seus 10 anos de serviço. Ao fim de um cansativo dia de trabalho, Lindsay se encontra com Claire Washburn e Cindy Thomas num bar. As três amigas compõem o Clube das Mulheres contra o Crime, grupo que tenta solucionar os casos ocorridos na cidade. Após alguns drinques, a tenente recebe uma ligação do inspetor Warren Jacobi. Ele acaba de localizar um veículo suspeito, visto na cena de um crime. Em poucos minutos Lindsay está no carro de Jacobi, cruzando a cidade na cola de um Mercedes preto. Depois de uma longa perseguição, a abordagem policial acaba fugindo do controle. Os dois adolescentes que estavam no carro reagem, descarregando suas armas contra a dupla de policiais. A tenente atira em legítima defesa, mas o resultado é uma menina morta e um garoto tetraplégico. Lindsay é acusada, entre outras coisas, de má conduta profissional e se vê num lugar que nunca imaginaria ocupar: o banco dos réus. Será o fim do Clube das Mulheres contra o Crime? A jovem advogada Yuki Castellano conseguirá provar a inocência da tenente? Enquanto aguarda o julgamento, Lindsay decide passar uma temporada em Half Moon Bay. Mas a pacata cidade vem sendo palco de crimes brutais e a polícia parece não fazer nada. Mesmo de licença e fora de sua jurisdição, a tenente resolve investigar os assassinatos, com a ajuda de Claire e Cindy. Para sua surpresa, ela encontra ligações entre aquelas mortes e um caso ocorrido 10 anos antes, que ainda é uma mancha em sua carreira. O Clube das Mulheres contra o Crime é uma das melhores séries de suspense de todos os tempos. Escrito de maneira ágil e envolvente, 4 de Julho comprova por que os livros de James Patterson sempre chegam ao topo das listas de mais vendidos nos países onde são publicados. 
                              
Não vou falar muito sobre a minha opinião, porque basicamente o livro é o que vocês leram na sinopse. O que posso afirmar é que, sem dúvidas, adorei toda a história e, claro, a sua surpreendente conclusão, digna de tantos fãs e de tantos exemplares de livros vendidos em todo o mundo. O que mais prendeu a minha atenção no livro foi a acessibilidade e desenvoltura da escrita de Patterson, é um livro aparentemente simples, mas que tem muito a revelar. Além de ser basicamente uma investigação criminal, a história vai muito além, abrangendo temas como a vingança, a justiça e as emoções humanas. O livro é o primeiro da série O Clube das Mulheres contra o crime e devo admitir que é também o primeiro livro do autor que já li, mas não pensem que li o primeiro, gostei, e parou por aí, pois já estou com todos os outros livros da série, apenas esperando a hora certa pra "devorá-los". E vocês? Alguém ai já conhecia James Patterson?

James Patterson deixa recado para fãs brasileiroshttp://www.youtube.com/watch?v=DykDaaNuqOM


Leia trecho do livro e mais informações:
  


segunda-feira, 24 de junho de 2013

As 10 melhores fotos das manifestações

As manifestações em todo o país ganharam espaço exclusivo nos jornais, noticiários, redes sociais...
Jornalistas e fotógrafos estão infiltrados em todas as partes do movimento para mostrar tudo nos mínimos detalhes. Por mais que a galera alegue que há manipulação de imagens por parte das redes de televisão muitos fotógrafos são independentes e as vezes se arriscam em meio a violência dos vândalos e da policia em prol das melhores fotos. Com isso fiz uma seleção de algumas das melhores fotografias das manifestações.

domingo, 16 de junho de 2013

Cropped Top!

O Cropped top agora é tendência! O top que já fez muito sucesso na década de 90 volta agora à moda, compondo looks sofisticados e que realça as curvas da mulherada. A peça que está super em alta é usada com shorts e saias curtas ou longas mas de cintura alta, deixando só um pouquinho da barriga de fora, a parte acima do umbigo nada exagerado!  

                                         
                                      



Depois que a moda foi lançada nas passarelas contagiou as ruas e estão todos usando, os famosos abusam dos croppeds em seus looks. A regra é básica: Não mostrar o umbigo. Para não ousar muito, os croppeds com mangas ou saias cumpridas são uma boa opção.Confira famosos que acertaram na combinação!   



Bruna Marquezine apostou em um conjunto de cropped top e saia justinha, com uma estampa lindíssima que deu um ar chique a ela que já tem um corpo lindo! Amei.


Claudia Leite já usou varias vezes a peça, diversos tipos de croppeds, compondo sempre looks lindos.



 Sabrina Sato combinou o top com uma saia junta, pouco abaixo do joelho, com um sapato nude compondo um look sofisticado!




                                


 Então garotas, inspirem-se aí e arrasem com a nova velha moda dos anos 90! 



segunda-feira, 10 de junho de 2013

Capitães da Areia



"Clássico absoluto dos livros sobre a infância abandonada, Capitães da Areia assombrou e encantou gerações de leitores e permanece hoje tão atual quanto na época em que foi escrito. A história crua, comovente, dos meninos que moram num trapiche abandonado e vivem de pequenos furtos e golpes causou impacto desde o lançamento, em 1937, quando a polícia do Estado Novo apreendeu e queimou inúmeros exemplares do livro. Longe de manifestar piedade por suas pequenas criaturas, Jorge Amado as retrata como seres dotados de energia, inteligência e vontade, ainda que cercados pelas condições sociais hostis em que estão inseridos. Com sua prosa repleta de verve e humor, o escritor baiano nos torna íntimos de cada um desses personagens e nos contagia com sua obstinada gana de viver."

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Meninos. Crianças abandonadas, entre oito e dezesseis anos que moram num velho trapiche no cais de Salvador, a "cidade da Bahia". O que mais me comoveu nesse livro foi a vida dos meninos de rua, não só a dos Capitãs da Areia, mas a situação de todos os meninos de rua de todas as gerações, o livro abrange uma temática universal e bastante atual. Jorge Amado presenciou de perto a situação dos meninos de rua para desenvolver esse incrível livro, foi dormir em um trapiche, contribuindo para a riqueza de detalhes e veracidade presentes na história.
Além do mais, a história, muito comovente por sinal, é realística e deixa explícita uma mensagem ideológica, sobretudo no desfecho, de questão social "pobre x rico" e a profunda diferença entre essas duas classes. A luta de classes. E não é a toa que os meninos do cais de Salvador, "sem pai, sem mãe, sem mestre", são o símbolo da marginalização e exclusão social.
Essa crianças além de sofrerem sérios preconceitos pela classe dominante, inclusive a indiferença das autoridades, carecem de amor, ternura e carinho, que somente serão proporcionadas por uma família. O autor enfatiza o sentido melodramático de pureza infantil. Para encobrir essa sede por atenção, essas crianças buscam de várias maneiras, sendo através do roubo, da pederastia ou da religiosidade "fugir" da realidade selvagem.
A violência é retratada como o meio que os pequenos marginais encontram para sobreviver, e com tanta brutalidade e realidade, Jorge Amado dá a história um fundo de reflexão para que nós, classe média, possamos tomar uma posição quanto a indiferença da sociedade, opressiva, em relação àqueles que vivem à margem da violência, do desafeto e que muitas vezes não têm a oportunidade de realizar seus menores sonhos, mas simplesmente tidos como marginais.

É impossível não rir, se chocar e se emocionar ao mesmo tempo com a história dos Capitães da Areia e seu líder Pedro Bala. Um livro que me pegou de surpresa, porque eu realmente não esperava que ele tivesse tamanho impacto no meu modo de pensar e de ver as crianças de rua sobre outro ângulo. Um livro que merece ser lido por qualquer pessoa que não aceita a realidade das crianças de rua e que anseia por igualdade e uma realidade melhor.



domingo, 9 de junho de 2013

Um abaixo a simetria perfeita



 Olhares se cruzam, coração dispara e pronto, sintomas oriundos da paixonite que vai te destruir, ou, dificilmente, te salvar.. Sinto lhe dizer, não trago boas notícias. Todo mundo sabe, assim como sabemos que a maioria dos usuários do Facebook não são românticos pensadores, que amor nunca é perfeito. Isso tá mais mastigado do que comida de bebê, nada é como esperamos ou desejamos.

 Você vai estar sozinho num café, e imagina quem de repente, aquela gostosa possuidora de um apalpável par de bundas vai te perguntar se esta acompanhado. Porém, provavelmente, será aquela moça magra carregando algum livro underground que vai esbarrar na tua cadeira e soltar alguma piada com um riso musical e incontido. Você vai se encantar pelo fato de ela gostar de Clarice Falcão e The Rolling Stones. Vai se surpreender com o caráter despudorado dela em relação a tudo e todos.


 Os meros humanos com cérebro pensante se agarraram a bela utopia de "os iguais se complementam". O interessante são as díspares misturas que formam um produto digno de duração e consumo. Certo que um metaleiro não vai juntar as escovas de dente com uma funkeira, porém duas pessoas com temperamentos  intensos, juras serão como bombas atômicas, como aquelas de Hiroshima; destroços restarão. Interessantes são os tsunamis que abalam a calmaria do mar, os abalos sísmicos que tremem o chão firme e seguro.

Vamos sucumbir aos toques que agem como tsunamis, e abalam nosso sistema nervoso, aos sorrisos sísmicos que destroem nossa base confortável e estável. Esses ataques dignos de guerras partem de quem menos se espera, e por isso são tão impactantes.

Texto: Bárbara Carvalho
Imagens: Flickr de alguém que não lembro :(

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Ricardo Coiro e seu "cafamântismo"

Olá minha gente linda, assim como vos prometi, aqui estou com um post sobre esse autor que vem encantando todos com seus textos fantásticos e cheio de mágica com meras palavras, Ricardo Coiro.

"Natural de Campinas/SP, é publicitário e escreve para os blogs Casal Sem Vergonha e Entenda os Homens. Mora em São Paulo e se inspira nas diversas facetas, acontecimentos e mínimos detalhes da vida na metrópole para compor seus textos. Confissões de um Cafamântico é seu primeiro livro." (Obrigada, site da Schoba)

Como diz na pequena citação acima, o Ricardo lançou seu primeiro livro, e minha amiga foi no lançamento, que ocorreu dia 05/06, e pegou um exemplar para mim. Postarei algumas fotos e textos do Ricardo ok pexoal?

Capa do livro (com meu nome huhu)


 Orelha parte 1

    
Orelha parte 2

 Coiro e Leila me amando <3

Livro com autografo de um dos meus escritores favoritos <3


Link dos textos do Coiro:

E ai gente, o que acharam? Beijos <3

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Dá o play: Wilco!


Olá pessoal! Tudo bem? Os posts estão ficando meio raros aqui né? É o tempo, minha galera. Hoje vim falar de uma banda que uma das pessoas que eu mais admiro me indicou. A banda é Wilco, e uma das pessoas que eu mais admiro, é o Ricardo Coiro (vou fazer um post sobre ele agora, calma ai!). A banda é uma delicia total de se ouvir, eu estou apaixonadissima, e vou deixar vocês apaixonados também!!

Sobre a banda:
Wilco é uma banda de rock alternativo de Chicago, Illinois. A banda foi formada em 1994 pelos membros restantes do grupo country alternativo Uncle Tupelo. A formação de Wilco mudou frequentemente, com apenas o cantor Jeff Tweedy e o baixista John Stirratt remanescentes da formação original. Os outros membros atuais são o guitarrista Nels Cline, multi-instrumentalistas Pat Sansone e Mikael Jorgensen e o baterista Glenn Kotche. Wilco lançou sete álbuns de estúdio, um álbum ao vivo duplo e três colaborações: duas com Billy Bragg, e uma com The Minus 5.
A música do grupo teve como inspiração uma grande variedade de artistas e estilos, incluindo Bill Fay e a banda Television, e tornou-se influência para algumas bandas de rock alternativo. A banda continuou com o estilo musical de Uncle Tupelo em seu primeiro álbum, A.M., introduzindo posteriormente elementos experimentais, como o rock alternativo e o classic pop." (obrigada querida wikipedia)

Minha opinião:
A banda é um som delicioso de ouvir, pra dar inspiração, acalmar ou permanecer calmo. Não sei bem identificar um gênero único pra eles, é o gênero da doçura, daquelas músicas que acariciam nossos ouvidos, que nos deixa devanear, nos tira do chão sabe? Eu já baixei a discografia inteira e não paro de ouvir, obrigada Coiro <3



Curtiram? Já estão baixando os cds? ME CONTEM!!! beijos!!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

"Verbos imaginários, utopia, eu e você. Tudo junto, assim mesmo"


Queria morar na tua rua, preencher esses quilômetros que afastam nossos corpos. Eu escreveria textos pra você, descrevendo teus sorrisos, teus olhares, teu toque que sempre ousava eletrizar minha pele, tua voz que penetrava cada espaço do meu corpo, e o abarrotava de desejo. Não exigia nem esperava eternidade, nem anos a fio. Imaginava meses, se tivéssemos sorte e nossas coisas em comum e nosso querer um pelo outro se sobrepusesse às nossas dbrigas por todos os assuntos que exigissem argumentos e posicionamento. Poderia te fazer belos boquetes matinais, e te deixaria louco de tesão, te daria uma passagem para o espaço, para o ápice, para o cume, para o alto. Ou simplesmente deixaria tua cabeça repousar em meu colo, e te cobriria de carinho e palavras doces transbordantes de verdades. Preencheria teus hiatos, tuas necessidades, tuas solidões, ou te deixaria voar.
Prometeria colorir nossos dias cinzas, ou torna-los negros. Poderia tentar cozinhar, mas nada sairia, além de um exótico macarrão. Eu poderia trazer teu sorriso à tona, poderia trazer teu coração à tona, poderia te trazer à tona, te resgatar dessas amarras e convenções, te salvar dos teus medos e achismos, escutaria teus sonhos mais loucos, e tentaria realiza-los.
Queria sucumbir a tua volúpia, fazer a cama ranger, tornar escorregadia nossa pele. Poderia envolver-te em minhas pernas, numa dança louca de fluídos. Poderia ser tua, mesmo que tu não quisesse ser meu. Juro que poderia, que queria, que faria, que prometeria, que estaria, que iria. Mas como as próprias palavras já denunciaram minhas ações utópicas, todos esses 'ias' ficam enjaulados em pensamentos distantes com a participação de olhos vidrados. Desfaço esses verbos imaginários, e refaço um pouco de eu e você.

sábado, 1 de junho de 2013

Look do dia: Calça estampada


Olá galera! Resolvi postar look do dia junto com a Bárbara para, quem sabe, servir de inspiração pra vocês. 
Para primeira postagem escolhi um look que usei essa semana.



Tomei coragem e comprei uma calça estampada, que está super em alta. Eu optei pela de oncinha preto e branca por achar mais discreta, mas achei lindas as calças com estampas floridas e com listras. Essa calça eu comprei na loja de uma vizinha, portanto não tem marca, mas a moda está tão em alta que você pode achar em qualquer lugar.

A blusa que escolhi foi essa preta da Farm que é uma das peças favoritas do meu guarda roupa. Ela é lisa e atrás tem o detalhe de renda, o que deixa ela mais arrumadinha. Escolhi um slipper da Souto Mania com spike dourado e uma bolsa de Dzarm, vermelha, que achei linda e deu uma corzinha no look.

E ficou assim...



outros looks...



Bom, é isso. Espero que tenham gostado.

Obs: por ser meu primeiro post do look do dia ficou bem simples. Aceito dicas e propostas para incrementar as postagens. Me desculpem pela qualidade ruim da imagem! infelizmente estou sem máquina e só tenho a câmera do celular . Um beijo!

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Inferno, de Dan Brown

Quem é fã de Dan Brown levanta a mão! Eu!!! E não é à toa que venho vos falar sobre o novo lançamento da Editora Arqueiro, um livro nada mais, nada menos, desse autor espetacular, que cujo nome é Inferno. 
No meio da noite, o renomado simbologista Robert Langdon acorda de um pesadelo, num hospital. Desorientado e com um ferimento à bala na cabeça, ele não tem a menor ideia de como foi parar ali.
Ao olhar pela janela e reconhecer a silhueta do Palazzo Vecchio, em Florença, Langdon tem um choque. Ele nem se lembra de ter deixado os Estados Unidos. Na verdade, não tem nenhuma recordação das últimas 36 horas.
Quando um novo atentado contra a sua vida acontece dentro do hospital, Langdon se vê obrigado a fugir e, para isso, conta apenas com a ajuda da jovem médica Sienna Brooks.
De posse de um macabro objeto que Sienna encontrou no paletó de Langdon, os dois têm que seguir uma série inquietante de códigos criada por uma mente brilhante, obcecada tanto pelo fim do mundo quanto por uma das maiores obras-primas literárias de todos os tempos: A Divina Comédia, de Dante Alighieri.

Então, como vocês já devem ter percebido, o livro é uma aventura inspirada no romance de Dante Alighieri, A Divina Comédia, um clássico e complexo livro que sempre fez sucesso e gerou muitas críticas e, claro, não poderia passar despercebido por Dan Brown e seu aclamado professor fictício Robert Langdon.
Ainda não li o livro, mas o que posso dizer à vocês é que pela grande tiragem inicial de exemplares no Brasil e apenas pela sinopse, é evidente que o livro segue o mesmo caminho de sucesso das outras obras do autor.
A capa é maravilhosa, simplesmente adorei! Como sempre, entalhada por simbologia, atraindo bastante atenção. 


O livro foi lançado no dia 24  deste mês pela editora Arqueiro, com 448 páginas, custando inicialmente R$39,90.

















terça-feira, 28 de maio de 2013

Lufadas de insanidade.


As ruas pareciam mais frias e silenciosas aquela noite. Estava cansado de fugir, de embarcar no desconhecido, e afogar-me no clichê. As portas que me acolhiam, me levavam para o mesmo lugar. Buscava um sentido naquelas ruas, alguma brisa, algumas palavras, alguém. Sempre soube que acabaria em alguma porta de bar, mas sem nenhum drama. Só bebia para esquecer. Esquecer as palavras afiadas que ela insistiu em vomitar sobre mim. Esquecer os abraços, esquecer as noites. Esquecer o que não existia. Embora eu entendesse os seus sinais, ela simplesmente mudava as regras do jogo, todos os dias. Parei num boteco, e me servi de whiskey. O gosto da bebida arranhava minha garganta, e limpava as frustrações e as palavras não vociferadas. Meus sentidos pareciam imperturbáveis, sempre sentindo intensamente o que havia se passado.
Não queria culpar o amor nem o resto do mundo, porque obviamente o problema estava em minhas mãos. Arquiteto de coisas que nunca irão acontecer. Não sabia se tudo o que estava em minha mente havia realmente acontecido. Ela era real? Ela já foi minha? Ou era apenas uma daquelas moças que gingavam pelas ruas, cujo olhar havia cruzado com o meu? As noites que fulminavam em desejo foram apenas mais alguns sonhos eróticos que distraiam minhas tediosas noites de sono? E o que era o amor? Calmaria ou furacão? Era sempre tudo ou nada, ou podíamos andar em cima do muro? Poderíamos ser mornos? Ou tínhamos que sucumbir a chama? As certezas se esvaziam como a fumaça do meu cigarro, que sucumbiu ao meu sopro. Certezas eram apenas lufadas de conforto, eram uma zona conhecida. Aquelas ruas sugaram as minhas certezas, e a minha sanidade, e me sugaram você.


Imagem: we heart it
Texto: Bárbara Carvalho, favor não copie!

Dá o play: Jake Bugg


Olá gente! Vim hoje falar de um cantor super fofo que está encantando os meus ouvidos, e é o Jake Bugg!

"Jake Bugg é um cantor e compositor britânico (pausa para suspiros) que assinou contrato com a Mercury Records e lançou seu álbum auto-intitulado "Jake Bugg" em 2012. Ele começou a tocar guitarra aos 12 anos, e se apresentou no Glastonbury Festival 2011, da BBC, aos 17 anos. Suas canções tem aparecido constantemente em várias listas de reprodução de rádio da BBC, e "Country Song", tem sido usada por um anúncio de cervejaria Greene King IPA. Ele tem como influências The Beatles, Jimi Hendrix, Oasis, Green Day, Arctic Monkeys e Bob Dylan. Seu álbum estreou na primeira posição da tabela de álbuns britânica, a UK Albums Chart . Depois desse feito, Jake ainda soltou piadinhas perigosas: " "Isso prova o meu ponto - as pessoas ainda querem ouvir músicas com violões e guitarras. É a minha missão manter aquelas merdas tipo X-Factor longe do topo." "



Bem gente, que me desculpem os fãs dos cantores que tiveram inicio do X-Factor e afins, mas dou bem mais valor a esses que iniciaram sozinhos, tipo o Bugg, acho que a Birdy também não teve inicio em reality-shows, a Taylor Swift. Mas não me xinguem! E agora, segue umas músicas do Jake, para vocês se apaixonarem!

                                         



Bem gente, espero que tenham gostado do post e me digam: já conheciam o Jake? De qual música gostam/gostaram mais? BEIJOS <3

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Marcha das vadias!


Olá gente! Como estão? (Me respondam por favor!) Eu estou ótima iurru! Vim fazer um post diferente no blog hoje, sobre algo que me interessei bastante, e quero, quem sabe, fazer com que fiquem interessados também. Vim falar da "Marcha das Vadias", que é um movimento feminista e contra o estupro. Pode parecer idiota falar que é contra o estupro, porque, aparentemente, ninguém é contra. Mas, em pleno século 21, há pessoas que acham normal. Elas vem com aquelas frases do tipo "Também né? Com esse decote, tava pedindo para ser estuprada", "Ah, ele é homem né? Homem não se controla!". E isso é um absurdo! Acharem que lugar de mulher é na cozinha, que o homem que manda, que a possui. E sim, estou seguindo os caminhos do feminismo. Acho que mulher tem o total direito de vestir o que quiser, e tem o direito de fazer o que quiser com o seu corpo, e isso inclui a legalização do aborto. Sou totalmente a favor, pois, como já citei, temos o total direito de manipulação sobre nosso corpo.


Como surgiu a "Marcha das Vadias"

O protesto contrário ao machismo que teve origem no Canadá e se espalhou pelo mundo. Conhecido como ‘SlutWalk’, ele é realizado neste sábado em diversas cidades do Brasil. O movimento ‘SlutWalk’ começou em Toronto, no Canadá, quando alunos de uma universidade resolveram protestar depois que um policial sugeriu que as estudantes do sexo feminino deveriam evitar se vestir como “vagabundas” para não serem vítimas de abuso sexual ou estupro.

A primeira marcha reuniu cerca de 3 mil participantes vestidas de forma provocativa ou comportada para chamar a atenção para a cultura de responsabilizar as vítimas de estupro. Foi o estopim para que outros eventos semelhantes se espalhassem por várias cidades dos Estados Unidos e Europa.
(fonte: G1).


Bem gente, é isso, espero que depois desse post vocês possam refletir um pouco sobre tudo isso a cerca da humilhação e da diminuição dedicada às mulheres. Um beijo pra vocês e me contem o que acharam, ok? :)

sábado, 25 de maio de 2013

Meta Literária 2013

Desde o início do ano idealizo uma meta literária para este ano, porém como minha leitura é um pouco enrolada devido aos estudos, ainda não tive a oportunidade de organizar todos os livros que já li  e que vou ler neste ano, até agora. Então vou iniciar uma série de posts e resenhas sobre livros que li e que leio. Bom, pra começar vou falar de alguns livros que li recentemente, mas que ainda não fiz resenha aqui no blog...

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O Poder dos Quietos é um livro informativo, rico em  pesquisas e  experiências adquiridas  pela própria autora, que se julga introvertida. Sobre o quê? Pessoas tímidas. Não apenas sobre os tímidos, mas sobre as qualidades e o poder que exerce os tímidos e introvertidos no meio social e em "um mundo que não para de falar". Um livro que fala sobre a auto-aceitação e que me identifiquei bastante. Ao lê-lo descobri que eu não devo mudar meu jeito quieto ou como sou, mas que as pessoas extrovertidas devem respeitar o silêncio e a individualidade de quem, às vezes,  prefere a solidão.  Se você já cansou de ouvir " Deixa de ser anti-social" eu acho que você deve ler.

O Solista é um livro divino. Porque ele narra de forma magnífica uma experiência própria do autor, ou seja, é inspirado em fatos. Nathaniel Ayers é um talentoso músico que, devido a escrisofenia, vive nas ruas. Mas, não por isso deixa de ser feliz  e nunca abriu mão de seu amor a música. A partir do momento que o jornalista Steve Lopez o conhece, os dois compartilham de uma amizade verdadeira e inicia uma luta pela recuperação de Nathaniel como músico. Para quem não sabe, existem documentários na internet sobre o caso de Nathaniel, além de uma adaptação para os cinemas com Jamie Foxx e Robert Downey Jr.

Vidas Secas, de Graciliano Ramos, foi um dos livros solicitados para leitura pelo meu colégio. Não tem como não se interessar pelo livro, dado o contexto em que ele foi escrito e a referência ao autor. Vidas Secas foi publicado em 1938, narrado em terceira pessoa, aborda uma família de retirantes do sertão brasileiro, sendo a sua vida sub-humana condicionada diante de problemas sociais como a seca, a pobreza, e a fome, e, consecutivamente, no caleidoscópio de sentimentos e emoções que essa sua condição lhe obriga a viver, ao procurar meios de sobrevivência, criando, assim, uma ligação ainda muito forte com a situação social do Brasil hoje.


Menino de engenho (1932), o romance de estreia de José Lins do Rego, é uma ficção com fortes traços memorialistas sobre a infância e a primeira adolescência do narrador, inspirado no mundo rural do Nordeste. O livro faz parte do "ciclo da cada-de-açúcar", com temáticas do modernismo e regionalismo. Além de remontar aos seus "Verdes anos" o autor preocupou-se em transpor os fatos reais do panorama da época para o plano artístico em uma perspectiva nacionalista, objetivando a modernização e renovação da literatura brasileira, fato esse que se concretizou a partir da Semana de Arte Moderna.



Não imaginava, de maneira alguma, que Stephenie Meyer fosse capaz de desenvolver uma estória tão madura e impressionante como esta. Há quem defenda Crepúsculo, mas não acho que essa saga seja tão boa como dizem, desculpem fãs, mas é uma merda uma saga muito superficial, embora tenha suas características "positivas". A Hospedeira teria cem por cento de perfeição se não fosse seu início entediante, porém não deixa de ser um romance distópico de tirar o fôlego. A forma como Meyer descreve os lugares e os personagens é surreal, uma narrativa simples, porém rica em detalhes, transforma o que poderia ser frustrante em um enredo magnifico. 

Juro que quando vi de relance a capa do livro achei que o conteúdo fosse tão frívolo quanto.  Mas não foi o que aconteceu. Adorei a estória e os personagens, a forma obscura como a autora, Stacey Jay, recria Romeu e Julieta, trazidos para os dias atuais. Segredos, mistérios e surpresas envolvem este poderoso romance em que o casal mais famoso da literatura mundial tem a chance de contar sua verdadeira história.

O Grande Gatsby é um clássico norte-americano do escritor da Era do Jazz, F. Scott Fitzgerald (1896-1940). Nenhum de seus livros foi capaz de captar o espírito da época como O Grande Gatzby. Entre a música e a vida extravagante da década de 1920, a saga de Jay Gatsby, o personagem milionário e apaixonado, reproduz uma ideia comum a toda a sua obra: o sonho americano, mais que uma realização, pode ser frustrante. Gostei bastante do livro e a obra está ganhando uma nova adaptação para os cinemas, com Leonardo DiCaprio que tem estreia prevista para 7 de junho e, claro, vai ter resenha aqui no blog.

Enfim, fiquem de olho nas próximas resenhas do Meta Literária, já vou avisando que ainda tem bastante livros para resenhar. O que acharam? Até o próximo post. =D







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