domingo, 27 de janeiro de 2013
Quando não se tem pra onde ir
As ruas pareciam mais frias e assustadoras quando nelas não havia ninguém para me levar para casa. As dores adormecidas, acordavam e me perfuravam a alma, as lágrimas vinham nos olhos, e a saudade ardia no peito. Embora não fosse bem vinda em lugar algum, fantasiava um abraço apertado, um beijo no rosto, e uma simples conversa: 'como está? como anda a vida? o que tem feito?' não estou bem, a vida tem brincado de ser malvada comigo, ela brinca assim comigo há muito tempo. As coisas andam ruins, cada dia que passa, vou me esvaziando de amor, e me enchendo de solidão. Tenho me sentido meio inútil, meio inconveniente sabe? os sorrisos não me rodeiam mais. O que aconteceu? Aonde está a compreensão? O carinho, o abraço? Aonde estão as palavras acolhedoras e esperançosas pra acalmar minha alma?
Imagem: Melina Souza
Texto: Bárbara Carvalho
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3 comentários:
Gostei do texto.
obrigadissimo *-*
E é quando a gente mais precisa de um abraço bem apertado, uma palavra amiga, um incentivo pra continuar nossa difícil e longa caminhada, ou quando a gente só precisa de uma boa conversa com quem nos faz bem, que percebemos que não tem muito com quem possamos contar...
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