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sábado, 25 de maio de 2013

Meta Literária 2013

Desde o início do ano idealizo uma meta literária para este ano, porém como minha leitura é um pouco enrolada devido aos estudos, ainda não tive a oportunidade de organizar todos os livros que já li  e que vou ler neste ano, até agora. Então vou iniciar uma série de posts e resenhas sobre livros que li e que leio. Bom, pra começar vou falar de alguns livros que li recentemente, mas que ainda não fiz resenha aqui no blog...

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O Poder dos Quietos é um livro informativo, rico em  pesquisas e  experiências adquiridas  pela própria autora, que se julga introvertida. Sobre o quê? Pessoas tímidas. Não apenas sobre os tímidos, mas sobre as qualidades e o poder que exerce os tímidos e introvertidos no meio social e em "um mundo que não para de falar". Um livro que fala sobre a auto-aceitação e que me identifiquei bastante. Ao lê-lo descobri que eu não devo mudar meu jeito quieto ou como sou, mas que as pessoas extrovertidas devem respeitar o silêncio e a individualidade de quem, às vezes,  prefere a solidão.  Se você já cansou de ouvir " Deixa de ser anti-social" eu acho que você deve ler.

O Solista é um livro divino. Porque ele narra de forma magnífica uma experiência própria do autor, ou seja, é inspirado em fatos. Nathaniel Ayers é um talentoso músico que, devido a escrisofenia, vive nas ruas. Mas, não por isso deixa de ser feliz  e nunca abriu mão de seu amor a música. A partir do momento que o jornalista Steve Lopez o conhece, os dois compartilham de uma amizade verdadeira e inicia uma luta pela recuperação de Nathaniel como músico. Para quem não sabe, existem documentários na internet sobre o caso de Nathaniel, além de uma adaptação para os cinemas com Jamie Foxx e Robert Downey Jr.

Vidas Secas, de Graciliano Ramos, foi um dos livros solicitados para leitura pelo meu colégio. Não tem como não se interessar pelo livro, dado o contexto em que ele foi escrito e a referência ao autor. Vidas Secas foi publicado em 1938, narrado em terceira pessoa, aborda uma família de retirantes do sertão brasileiro, sendo a sua vida sub-humana condicionada diante de problemas sociais como a seca, a pobreza, e a fome, e, consecutivamente, no caleidoscópio de sentimentos e emoções que essa sua condição lhe obriga a viver, ao procurar meios de sobrevivência, criando, assim, uma ligação ainda muito forte com a situação social do Brasil hoje.


Menino de engenho (1932), o romance de estreia de José Lins do Rego, é uma ficção com fortes traços memorialistas sobre a infância e a primeira adolescência do narrador, inspirado no mundo rural do Nordeste. O livro faz parte do "ciclo da cada-de-açúcar", com temáticas do modernismo e regionalismo. Além de remontar aos seus "Verdes anos" o autor preocupou-se em transpor os fatos reais do panorama da época para o plano artístico em uma perspectiva nacionalista, objetivando a modernização e renovação da literatura brasileira, fato esse que se concretizou a partir da Semana de Arte Moderna.



Não imaginava, de maneira alguma, que Stephenie Meyer fosse capaz de desenvolver uma estória tão madura e impressionante como esta. Há quem defenda Crepúsculo, mas não acho que essa saga seja tão boa como dizem, desculpem fãs, mas é uma merda uma saga muito superficial, embora tenha suas características "positivas". A Hospedeira teria cem por cento de perfeição se não fosse seu início entediante, porém não deixa de ser um romance distópico de tirar o fôlego. A forma como Meyer descreve os lugares e os personagens é surreal, uma narrativa simples, porém rica em detalhes, transforma o que poderia ser frustrante em um enredo magnifico. 

Juro que quando vi de relance a capa do livro achei que o conteúdo fosse tão frívolo quanto.  Mas não foi o que aconteceu. Adorei a estória e os personagens, a forma obscura como a autora, Stacey Jay, recria Romeu e Julieta, trazidos para os dias atuais. Segredos, mistérios e surpresas envolvem este poderoso romance em que o casal mais famoso da literatura mundial tem a chance de contar sua verdadeira história.

O Grande Gatsby é um clássico norte-americano do escritor da Era do Jazz, F. Scott Fitzgerald (1896-1940). Nenhum de seus livros foi capaz de captar o espírito da época como O Grande Gatzby. Entre a música e a vida extravagante da década de 1920, a saga de Jay Gatsby, o personagem milionário e apaixonado, reproduz uma ideia comum a toda a sua obra: o sonho americano, mais que uma realização, pode ser frustrante. Gostei bastante do livro e a obra está ganhando uma nova adaptação para os cinemas, com Leonardo DiCaprio que tem estreia prevista para 7 de junho e, claro, vai ter resenha aqui no blog.

Enfim, fiquem de olho nas próximas resenhas do Meta Literária, já vou avisando que ainda tem bastante livros para resenhar. O que acharam? Até o próximo post. =D







5 comentários:

Fgdrvgr disse...

e eu nao li, nem 100 paginas da trilogia do 50 tons de cinza, kkkk parabens!

http://principecaioandre.blogspot.com/

Unknown disse...

adorei seu blog...ja seguindo
http://blogsabrinasecret.blogspot.com.br/2013/05/tliss-perfect.html

PALOMA disse...

AMEI "O SOLISTA"

http://girl-ofstyle.blogspot.com.br/

Aldrin disse...

Hahaha. Acho tem livros mais interessantes do que 50 tons de cinza...

Larissa disse...

Até que enfim vejo alguém que também conseguiu passar pelo começo chatíssimo de "A Hospedeira" pra dizer o quanto é bom! A maioria das pessoas pára no começo... Inclusive Bárbara hasuhsau
Curti o post! :)

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