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terça-feira, 30 de abril de 2013

Anna Karenina - O Filme



Há alguns meses foi lançada a quinta adaptação para o cinema do romance do escritor russo Liev Tolstói, publicado entre 1873 e 1877. É uma das obras-primas do autor, ao lado de Guerra e Paz.
Anna Karenina é um filme fiel à realidade da época, com seu elenco bem escolhido (Keira Knightley, Jude Law, Aaron Taylor-Johnson), uma trilha sonora magnífica e um figurino de deixar qualquer um boquiaberto.


Sinopse
A trama gira em torno do caso extra-conjugal da personagem que dá título à obra, uma aristocrata da Rússia Czarista que, a despeito de parecer ter tudo (beleza, riqueza, popularidade e um filho amado), sente-se vazia até encontrar o impetuoso oficial Conde Vronski.
No decorrer da obra, também são tratadas questões importantes da vida no campo na Rússia da época, onde algumas personagens debatem a respeito das melhores maneiras de gerir suas propriedades de terras, bem como o tratamento com os camponeses, então chamados de mujiques.
Século XIX. Anna Karenina (Keira Knightley) é casada com Alexei Karenin (Jude Law), um rico funcionário do governo. Ao viajar para consolar a cunhada, que vive uma crise no casamento devido à infidelidade do marido, ela conhece o conde Vronsky (Aaron Johnson), que passa a cortejá-la. Apesar da atração que sente, Anna o repele e decide voltar para sua cidade. Entretanto, Vronsky a encontra na estação do trem, onde confessa seu amor. Anna resolve se separar de Karenin, só que o marido se recusa a lhe conceder o divórcio e ainda a impede de ver o filho deles.

O filme dirigido por Joe Wright e perfeitamente estrelado por Keira Knightley, que apareceu com trajes de época e muito bem produzida, interpretando a famosa Anna Karenina, mostra-se estritamente fiel a realidade da época, porém não foca tanto no contexto da Rússia Czarista como no romance proibido de Anna e o Conde Vronski, chegando a ser até mesmo melodramático e esse foi o grande "pecado" do enredo.
Anna aparece na maioria das cenas ou chorando, ou envolvendo-se sexualmente com seu amante. Pelo o que percebi o resultado nas telonas agradou aos espectadores, a mim nem tanto. O filme tinha tudo para ser magnífico: os atores certos, o figurino certo, uma ótima produção, porém uma falha inconcebível no enredo.
 Bom, ainda não tive a oportunidade de ler o romance, mas não tenho dúvidas quanto a sua ótima qualidade. Existem outras adaptações para o cinema, esta não é a primeira, porém percebi que é a mais detalhista e não é atoa que neste ano ganhou o Oscar de Melhor Figurino. Também foi indicado a Melhor Fotografia, Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Direção de Arte.






Como podem perceber a direção foi prudente no figurino dos personagens e no quesito artístico.









"Há tantos romances como há corações"

Liev Tolstói

















Trailer:










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